segunda-feira, 25 de junho de 2012

MST participa de marcha com 80 mil pessoas na Rio+20

Oitenta mil pessoas tomaram a Av. Rio Branco, centro do Rio de Janeiro, para acompanhar a Marcha dos povos em defesa dos bens comuns e contra a mercantilização da vida. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) levou à rua cerca de 5 mil militantes.
O MST levou às ruas do Rio de Janeiro, na tarde de quarta-feira (20/06), um contingente de cinco mil militantes campesinos para participar da "Marcha mundial dos povos em defesa dos bens comuns e contra a mercantilização da vida". Junto com outros 75 mil protestantes, a manifestação foi realizada em um percurso de dois quilômetros na Av. Rio Branco, no centro da cidade.
Com cantigas de protesto como: "Comida ruim ninguém aguenta é Syngenta, é veneno em todo canto é a Monsanto, mata gente, mata rio é a Cargil, agronegócio a mentira do Brasil", os trabalhadores protestaram contra a denominada "Economia Verde" praticada por algumas empresas transnacionais que extraem os recursos naturais e transformam em capital. "Essas empresas se baseiam em um modelo voltado somente para exportação, que é insustentável, destruindo os recursos naturais", informa Diego Moreira, membro da coordenação do movimento na Cúpula dos Povos.
Segundo o Portal Sou Agro, o lucro da empresa norte-americana Monsanto saltou para US$ 126 milhões no primeiro trimestre de 2012, dinheiro reclamado pelos militantes "Nós do nordeste estamos passando por uma seca terrível e o dinheiro indo para fora do país", desabafa Cicero José de Carvalho, integrante do acampamento Oziel Alves, em Sergipe.
Contudo, os manifestantes seguem mobilizados e pretendem fazer com que a voz do movimento seja ouvida. "Uma hora ou outra eles vão ter que ouvir o povo, se não a gente volta e coloca 300 mil pessoas na rua e segue protestando", diz Valdecir dos Santos Pascoal, membro do assentamento Eli Vive, em Londrina-PR.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra organizou outras manifestações pacificas durante a Rio+20. Na manhã de quinta-feira, dia 21, seguiu em passeata para a Delegacia Federal do Ministério da Agricultura e Abastecimento, na Rua Maria Luísa Gonzaga, Barra Mansa.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

A falta de segurança dos ciclistas de Ponta Grossa e a dificuldade do movimento que luta em prol das ciclovias.

Nome: Maykon Cristiano Lammerhirt   

            Após sofrer um acidente no cruzamento das ruas Balduíno Taques com Saldanha Marinho o estudante de engenharia Marco Aurélio Ligoski teve sua bicicleta totalmente destruída além de sofrer escoriações no rosto, braços e pernas. O estudante pedalava com um amigo na tarde de 11 de março pela Balduíno Taques quando um veículo furou o sinal e antingiu os ciclistas, com o impacto Marco foi lançado a 3 metros de distancia de sua bicicleta.
            Casos como este tem ser tornado cada vez mais comuns na cidade, segundo levantamente feito pelo Corpo de Bombeiros de Ponta Grossa, somente no período que vai de 01 de fevereiro à 26 de março ocorreram 16 colisões envolvendo ciclistas na cidade, 13 destas envolvendo carros e bicicletas, uma entre caminhão e bicicleta, uma entre onibus e ciclista  e outra entre moto e bicicleta.
            Na tentativa de diminuir esses números e conscientizar a  população acerca dos benefícios do uso da bicicleta, visando a melhoria na mobilidade urbana foi criado em 2010 na cidade o Movimento Prociclovias. Segundo Fátima Ribeiro uma das fundadoras do movimento embora não seja uma organização formal o grupo é atuante na luta da criação de uma estrutura cicloviária na cidade. "O Movimento ProCiclovias já tentou o diálogo com o prefeito Pedro Wosgrau por duas vezes, sem sucesso. O secretário do planejamento José Ribamar Kruger também não se mostrou receptivo à proposta." esclarece.
            Além de uma opção de transporte sustentável a bicicleta tem uma função primordial na melhoria da qualidade de vida e saúde daqueles que adotam a prática do ciclismo. Ainda com as marcas dos ferimentos nos rosto Marco explica que começou a andar de bicicleta devido a indicação médica. " Eu tinha colesterol alto e índices elevados de glicose, então comecei a andar de bicicleta e somente de dezembro até o dia do acidente perdi 7 quilos. No entato é muito complicado a locomoção do ciclista dentro da cidade o transito é caótico e não há respeito, por isso opto por fazer trilhas".
            De acordo com o Professor Roque Sponholz formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Paraná a criação de uma ciclovia em Ponta Grossa é extremamente possível e fundamental em alguns trechos por exemplo: ligando a Av. Carlos Cavalcanti à Av. Visconde de Taunay e outro ligando os bairros de Oficinas a Uvaranas. " A ideia é aproveitar o trajeto da antiga malha ferroviária que cruzava a cidade, se trata de um projeto simples. Eu mesmo estive a frente de um projeto de criação de uma ciclovia no contorno leste na gestão do Ex-Prefeito Péricles de Holleben Mello (2000 a 2004). No entanto com a mudança de gestão houve mudanças neste projeto e a ciclovia foi excluída", Informa.
            Alem disso, um regimento interno da Câmara municipal de Ponta Grossa tem atrapalhado a luta de algumas entidades e movimentos como o Prociclovias. O artigo 192 regimento interno da casa, que existe há mais de 20 anos, prevê que para um projeto de iniciativa popular ser aceito pelo município deve ser acompanhado de um mínimo de assinaturas equivalentes a 5% do total de eleitores e que essas assinaturas sejam compatíveis ao respectivos títulos de eleitor. Logo o regimento exige que junto as rúblicas seja anexada uma copia do titulo de eleitor de cada munícipe.
            Ermar Toniolo Presidente do Observatório social de impresa de Ponta Grossa e membro do conselho de entidades explica que esse regimento é inconstitucional e que uma Ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) foi protocolada junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR) visando derrubar esse regimento. "Projetos de iniciativa popular devem ser acompanhados com as assinaturas de no mínimo de 1% dos eleitores, porém esse mínimo é proporcional por estado o que em tese eleva esse numero para 3%, esta é a regra básica que todos devem seguir",explica.
            Na tarde de domingo 4 de março o Movimento Prociclovias realizou no Parque Ambiental de Ponta Grossa um ato de repúdio ao art 192 pedindo a alteração do mesmo. Foi realizada uma coleta de assinaturas, além de uma fala do integrantes do movimento sobre a importância da participação da população em eventos como esse."O ProCiclovias pretende entrar com um projeto de lei de iniciativa popular para a aprovação da Lei da Bicicleta. No entanto o artigo 192 tem como uma das exigências que cada assinatura dos cidadãos que aderirem ao projeto (5% dos eleitores) venha acompanhada de fotocópia do título de eleitor. Isso inviabiliza qualquer iniciativa popular. ", explica Fátima.
 De acordo com Ermar o TJ-PR não entedeu a ADIN como assunto de urgência, com isto esta irá para um colegiado que se reune uma vez ao mês para decidir sobre estes e outros casos. Além disso, o juiz que cuida destes assuntos, entrou em férias, portanto a pauta deste mês de março ja esta completa exitindo apenas uma remota possibilidade dessa ação se deferida ainda neste mês.

Confira vídeo com acidente abaixo

http://www.youtube.com/watch?v=mu1cl1r0oKw&feature=share

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ocupação do MST reúne 500 assentados no centro de Curitiba

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou na tarde do dia 19 uma vigília em frente à sede do Ministério do Desenvolvimento Agrário (INCRA) em Curitiba. O objetivo é mostrar ao Governo Federal que o movimento continua mobilizado em prol das reivindicações entregues no início da Jornada Nacional pela Reforma Agrária no dia 16.

O efetivo com mais de 500 integrantes fechou a Rua Dr. Faivre durante cinco horas e trinta minutos. O objetivo era cobrar uma posição do Ministério da Agricultura quanto à aprovação da pauta de reivindicações do movimento. "Seguimos firme na luta, mesmo sabendo que a pauta não será atendida na sua totalidade", informa Armelindo Rosa Maia, membro da coordenação do MST no Paraná.


Pautas do movimento
Os trabalhadores rurais reivindicam o assentamento de 183 mil famílias que seguem acampadas em barracos de lona pelo país. "Estamos unidos pela mesma causa e vamos continuar para demonstrar ao Governo que o pessoal continua mobilizado", diz Ismael Albino, cordenador da Brigada Emiliano Zapata de Ponta Grossa.
Os demais pontos da pauta são a elaboração de um programa de desenvolvimento pela reforma agrária e o apoio do Estado à agroecologia e a renegociação das dívidas dos assentados.
Segundo a assessoria de impresa do INCRA, o orgão tem como postura o diálogo e vem, a longa data, discutindo as questões em prol da reforma agrária, além de acompanhar de perto a luta do MST. Apesar da manifestação em frente à sede, as atividades correram normalmente no prédio. A manifestação teve início às 14h e se estendeu até às 19h30.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Localização da Associação de Moradores da Santa Paula 3

A Associação de moradores da Santa Paula 3 não tem sede própria, o Presidente Luiz Carlos Correa reside na Rua Angico Branco n° 80.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Portal que acompanha as mudanças da cidade

A Internet, através da comunicação, possibilita pode gerar uma profunda colaboração a cidade de diversas formas. Ajudando a fiscalizar a aplicação das verbas públicas e o funcionamento dos serviços aos quais essas verbas foram destinadas, mapear e localizar os problemas de determinadas regiões e encontrar a relação desses problemas com as outras localidades, criando uma espécie de laço entre todos os habitantes, fazendo com que o problema de um se torne a preocupação do outro ampliando a dimensão de uma comunidade tornando-a, através da comunicação, muito mais ampla.
Através das informações divulgadas no Portal e das constantes visitas dos repórteres aos bairros pode-se monitorar o espaço público e verificar se os serviços e estruturas oferecidos pelo governo estão sendo utilizados de maneira correta e principalmente se estão sendo preservados pelas comunidades.
Além disso, a rede tem o poder de criar uma ampla comunidade de leitores atuantes que passam a se identificar com a cidade através das informações que lhe são trazidas pelas reportagens das os próprios leitores ajudaram a estruturar.

Quais são as transfomações em curso na cidade de Ponta Grossa?

  • Industrialização
  • Surgimento de uma sociedade civil mais organizada e melhor informada
  • Uma ampliação do cenário cultural com uma maior visibilidade de diversos grupos culturais
  • Precarização dos serviços públicos elementares
  • Surgimento de vários problemas de mobilidade urbana
  • Aumento populacional
  • Problemas de Habitação
  • Mudança na paisagem urbana e histórica
  • Mudança na área do trabalho (falta de mão de obra qualificada, desemprego, extinção de cargos)